PRELUDIO-A-KARL-MARX ( Texto N°7 )
( 08/04/2015 -- Continuação )
Tomemos como exemplo a Liberdade do << Mestre/Senhor >>, o proprietario de escravos -- descrito e analisado na " Fenomenologia do Espirito ", que Marx disse na " Sagrada Familia " que, apesar de seus excessos especulativos, ela dà em mais de um item elementos de uma caracterização real das condições humanas.
O << Mestre/Senhor >> sente-se independente; proclama-o orgulhosamente. Mas que significado concreto tem?
So que tendo reduzido ( ele, ou os seus antepassados ), por uma luta feroz, outros homens à escravidão, ele não é mais forçado a trabalhar.
Esta relação com a Natureza, este relatorio ativo e necessario, que funda a possibilidade de viver humanamente, o << Mestre/Senhor >> relegou ao escravo; libertou-se desta lei, abandonou tal obrigação.
Jà não ha mais relação imediata com a Natureza; apenas uma relação << indirecta >>: o escravo é o meio, o seu instrumento, o intermediario entre ele ( Meste/Senhor ) e a Natureza. E é o escravo que traz para o Mestre/Senhor, para que este disfrute, os frutos do seu trabalho e os bens arrancados à Natureza.
Esta apreciação sem restrições, o Mestre/Senhor considera-a como sendo a sua Liberdade e, na verdade é uma liberdade sobre a Natureza -- mas, através do escravo.
Todavia, que esconde essa Liberdade?
Que leva isso, necessariamente, ao Mestre/Senhor?
Que determinações, ocultas na consciencia do Mestre/Senhor ( ou meio escondidas ) envolve?
( Analizaremos a questão no Texto N°8, Quarta-feira, dia 15 de Abril de 2015 )
Pode escrever-nos para:
1) filosofia.xauteriana@live.fr
3) filosofia.xauteriana@gmail.com
Podera encontrar-nos tambem em:
FACEBOOK -- União Dospovos
TWITTER -- FXauteriana